A astrologia está em alta. Oiço até dizer que há gente importante
que não toma decisões sem consultar o seu astrólogo, o que me leva a concluir
que passou a ser tão imperioso ter astrólogo como ter médico, advogado ou personal trainer.
Tarot, cartas, búzios, números, pêndulos e outras miudezas
mais, atraem milhões.
Eu, aqui sentada na cadeira, todos os dias recebo e-mails com propostas de cursos e
workshops sobre o arquétipo de Peixes, a astrologia centrada no indivíduo,
viagens da consciência, astrologia do relacionamento, a química dos elementos
etc. E não são spam.
Sendo certo que a astrologia não me interessa nada, quando
recebi a informação sobre a química dos elementos, dei comigo a pensar:
Se o meu signo é do elemento água, que tipo de água gostaria
eu de ser?Luso, Pedras, Carvalhelhos, Perrier, Evian?
Não, conclui que gostava mesmo era de ser água da torneira –
completa mas com muitas impurezas.
Rematei este profundíssimo pensamento retirando a óbvia
conclusão: a pensar assim, esta mulher não vai a lado nenhum.Falta de ambição não vai com os dias de hoje.
Talvez, então, tenha chegado a hora de também eu fazer uma
sessão de coaching, ou hélas!, ir ao astrólogo.
Qualquer dia, menos hoje.
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