Na passada 4ª feira escrevi aqui que, face às políticas desenvolvidas por este governo, a imensa paciência dos portugueses parece não se esgotar nunca.
Como seria de esperar, ainda não foi com esta greve geral que ela deu mostras de se estar a esgotar.
Foi mais um dia de greve dos transportes, algumas autarquias, alguns trabalhadores do setor público.
Sem negar a absoluta necessidade de exprimir revolta e oposição,
parece-me que esta fórmula está esgotada, e que os sindicatos deviam pôr os
seus jovens a pensar em novas formas de protesto, mais imaginativas e adequadas
à realidade que vivemos, com tantos precários e trabalhadores por conta própria
para quem aderir a uma greve é um ato suicidário.
Tenho pena, mas acho que se está a banalizar a poderosa arma
que pode ser uma greve geral, tornando-a assim improdutiva e repetitiva.
Assemelha-se à nossa morte – no dia seguinte vamos a
enterrar mas cá em cima tudo continuará exatamente igual.
Teria sido talvez útil que o Arménio tivesse pensado nisso antes de se lançar neste banho ao ego de sindicalista, cinco minutos após ter sido eleito...
ResponderEliminarSim, vai ser preciso imaginação!
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