Joana Lopes, Estranho modo de vida
Não é fácil imaginar a vida concreta de cerca de 500 mil
pessoas que não trabalham porque tudo lhe é proporcionado gratuitamente e que
ainda recebem cerca de 35.000 US$ / ano desde que nascem. Todas as tarefas são
asseguradas por um milhão adicional de estrangeiros, bem pagos, mas que nunca
adquirem a nacionalidade do país em que vivem, ou mesmo em que nascem: as
segundas e terceiras gerações mantêm o «passaporte» dos seus ascendentes, o
mesmo acontecendo às mulheres que casam com locais.
( continua)Sérgi Lavos, Ladrões, corruptos, vigaristas
E enquanto vamos ficando todos mais pobres, há quem continue a não sentir os efeitos das medidas de austeridade, e até lucra com elas. A história divulgada esta semana é exemplar: uma das primeiras decisões do Governo depois de tomar posse foi introduzir portagens na ponte 25 de Abril durante o mês de Agosto, acabando com uma tradição antiga que beneficiava os lisboetas que não têm dinheiro para ir passar férias longe da cidade e apenas podem frequentar as praias da Costa da Caparica. A ideia seria aumentar a cobrança dos impostos pagos nas portagens mas sobretudo poupar na indemnização compensatória paga à Lusoponte pela quebra nas receitas, no valor de 4.4 milhões de euros. O problema é que a Lusoponte, cujo presidente é Joaquim Ferreira do Amaral, dirigente do PSD e antigo ministro das Obras Públicas que saiu directamente do executivo de Cavaco Silva para a administração desta empresa, exigiu ao Governo esses 4.4 milhões.
( continua)
Estamos a ficar também um estado "moderno"!!!
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