José Pacheco Pereira escreveu no Público um longo artigo que Joana Lopes transcreve e comenta no seu blogue Entre as Brumas da Memória.
Talvez por ele próprio ser autor dum blogue, analisa a blogosfera com trambelhos, ainda que os seus trambelhos.
Pessoalmente não acredito que os blogues políticos tenham perdido influência; neste país há sempre uma “guerra” para travar, um alvo a abater, um soundbite a esmiuçar, e sobre eles há tantas e tão variadas opiniões, argumentações e ponderações, que os blogues se tornam uma fonte inesgotável de artigos de opinião, alguns bem melhores do que os que lemos nos jornais.
Já Miguel Sousa Tavares, que parece começar logo a espirrar
de alergia quando lhe falam em internet, escreve na página/lençol do Expresso:”…essa terrível entidade a que
hoje querem resumir a democracia chamada blogues”.
Não conheço ninguém que queira tal coisa, mas é certo que
não me movo nos círculos seletos de MST; ao contrário, conheço muita gente que
pensa que os blogues acrescentam democracia à democracia.
Os blogues políticos e de reflexão sobre a nossa sociedade
são, frequentemente, muito bem escritos e pensados (é só passar pela minha
lista de Gosto de), são gratuitos e feitos nas horas vagas de quem os escreve.
Sousa Tavares percebe, na blogosfera, que não é só ele que
sabe escrever, ou pensar, e que hoje todos podem publicar "sem custos para o
utilizador".
Talvez essa constatação o faça sentir-se um pouco ameaçado, talvez.
Talvez essa constatação o faça sentir-se um pouco ameaçado, talvez.
Irrita-me um pouco o MST e a sua auto-suficiência!
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