Desta vez acho que não é mero desbragamento, é desnorteio.
Quando alguém se insurge contra um ministro por ele pedir uma investigação às contas do seu próprio ministério, pelas quais, sejam atuais ou anteriores, terá que dar a cara, está-lhe a negar um direito e até um dever.
Quando alguém se socorre sistematicamente do “caso” da nomeação da irmã da ministra para o Ministério do Ambiente, parece estar sem argumentos.
Quando alguém diz que a ministra “parece uma barata tonta” está a deitar mão ao mero insulto.
Além disso, há nesta afirmação um subtil toque sexista que incomoda.Duvido que Marinho Pinto usasse a mesma expressão referindo-se a um ministro homem.
Fica-me a ideia de que Marinho Pinto está, também ele, à rasca.
Por isso estas suas palavras já não são fortes e contundentes.Apenas estouvadas e grosseiras.
Ele é alguém que se empenha nas lutas que entende serem justas.
ResponderEliminarJá deu provas que não teme os poderes constituídos e as suas ramificações poderosíssimas na advocacia...
É o único Bastonário em que me revejo desde sempre... e por isso perdoo-lhe agum excesso pelo óptimo papel no desmascaramento dos conluios que estão à vista de todos.