quarta-feira, janeiro 25, 2012

Proença, o português

O editorial do Expresso de sábado passado coloca uma questão que eu também já tinha aflorado aqui.

Escreve, a dado passo, o editorialista:
Fica-se a perceber o que o país, o Governo, os patrões e a UGT ganham com este acordo (Concertação Social); mas não se percebe o que ganham os trabalhadores.
E conclui que não ganham nada, só perdem, e muito.

Era essa a pergunta que eu gostava que a CGTP tivesse feito ao maralhal que lá estava – o que têm para a troca?
Era preciso obriga-los a dizer que não tinham cromos nenhuns mas queriam a coleção toda, e dada.

Contudo, no meio desta desgraça, houve uma parte muita divertida: o argumento dado por João Proença para justificar a sua assinatura – é que, se não assinasse, podia ser pior.
Tão português!

Teve um acidente e partiu uma perna? Ora, teve muita sorte, porque podia ter morrido.
Por cá é sempre assim, com a graça de Deus.

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