Se bem percebi, mas não tenho a certeza porque tenho os neurónios em água, o Alexandre emigrou, ou pelo menos uma parte dele, como o governo recomenda. Foi em busca duma vida melhor. E então? É só mais um e parece que já lá tem os amigos à espera. A maleta era Louis Vuitton, decerto, e não foi “a salto”, logo, é um emigrante que só nos honra.
O que me chateia no homem é que tem a mania de se armar em puro, mas não será por isso que vou deixar de escolher os meus nabos na sua mercearia. Porquê tanto alarido se é tudo legal, legalíssimo? E não é esse um dos maiores encantos da Europa atual, construir trapalhadas giríssimas e legalíssimas?
Quanto à Maçonaria, aí é que não percebo mesmo nada, a não ser que há lojas de toda a espécie. Fiquei até a pensar em escrever uma carta à tal Maçonaria a sugerir-lhe que abrisse uma loja de retrosaria aqui para os meus lados.
Dava-me jeito, de vez em quando um fecho, uns botões, ou umas linhas de alinhavar, sei lá.
Parece que o negócio vai bem mas se puder ficar melhor, como o do Alexandre, só me reforça a vaga ideia que tenho dela - que faz pela vida, que se mete por todas as janelas de oportunidade que encontre entreabertas, e que o uso do avental estimula o empreendedorismo dos homens.
Ah, gosto tanto desta palavra, ainda bem que a pude escrever.
E agora vou tomar outra aspirina, a ver se aguento.
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