terça-feira, dezembro 20, 2011

"A Natureza-Morta na Europa

Já não há muito tempo para ver esta imperdível exposição que o Museu Calouste Gulbenkiam exibe só até 8 de Janeiro 2012.

Com obras que vão de 1840 a 1955, não é todos os dias que podemos ver originais de Van Gogh, Cézanne, Magritte, Monet, Manet, Matisse, Juan Gris, Renoir, Picasso ou Braque.

Quanto à organização da exposição, pode ler-se no desdobrável (gratuito) que a acompanha:

A mostra não está organizada cronologicamente. Preferiu-se uma distribuição por temas, abordados em doze núcleos que exploram a diversidade de representação das “coisas”, deixando a escolha de um itinerário ao visitante.

Talvez por haver muito público, e a circulação não ser fácil, fica-me a dúvida se esta opção terá sido a melhor. Nada de novo, portanto; as opções do curador são sempre tão discutíveis como importantes para a leitura da exposição.

O público é muito e de todas as idades, felizmente, pelo que, a fila para entrar custou-me cerca de meia hora. Nos últimos dias promete ser pior.

Poderia agora puxar para aqui velhos lugares-comuns referindo a importância do “alimento do espírito” na dureza dos dias. Não o vou fazer.
Só que, por acaso, é mesmo verdade.


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