Vejamos esta notícia do Público de ontem.
O mais divertido disto é que a REN é assistente no processo, logo, está do lado da acusação; contudo, como tem um seguro para todos os administradores e responsáveis pelas áreas operacionais da empresa, cobrindo o risco da existência de processos judiciais decorrentes do exercício das suas funções, accionou-o para pagar a… defesa.
Será que a hipotética corrupção é um risco decorrente do exercício de funções? Parece que, para a REN, sim. E para a companhia de seguros, também.
Diz ainda o artigo que a REN “não esconde, contudo, que, se os quatro arguidos forem condenados em tribunal, a companhia de seguros poderá pedir a restituição das verbas pagas.”
Vou tentar adivinhar quem é que, nesse caso, vai alombar com o pagamento.
Mas é tudo legal. Estranho, hilariante, mas legalíssimo.
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