segunda-feira, março 18, 2013

Só não os demitimos se não quisermos


Desde sempre foi claro, mas a partir de sexta-feira passada tornou-se nítido, que este governo, por causa da troika, por causa de si próprio ou por causa de ambos, declarou guerra ao povo que governa.

Em menos de dois anos errou todas as previsões, esgotou a nossa paciência, a nossa capacidade de sofrimento e, com o desprezo que usa para nos falar, está em vias de esgotar também o que nos resta de dignidade.

Este governo não nos governa nem não nos defende.
Não se demitirá, mas pode ser demitido por nós.

A receita para a sua demissão não precisa ser inventada; precisa apenas da coragem de não sairmos da rua, como fizeram os búlgaros em Fevereiro ou os checoslovacos em 1989. Ou nós mesmos por Timor.

E a quem me vier acenar com o horror (de que não duvido) que será o dia seguinte, direi apenas que um país de cócoras é mais insuportável e tem menos futuro que um país falido.

Ninguém me “passou a bola” mas também eu digo: Demissão, já!

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