Cavaco
disse em Oliveira de Azeméis que “são as empresas e não as intrigas, as
agressividades, as crispações, os insultos entre agentes políticos, que
promovem o crescimento económico, a criação de emprego e a conquista de novos
mercados.”
Sério,
Aníbal? Quem diria!
A
converseta é tão básica que raia o absurdo; por isso li, reli para ver se lia
bem, e de todas as vezes só me lembrava dos discursos de Américo Thomaz. Recordo:
“É
a primeira vez que cá estou desde a última vez que cá estive”, ou “Hoje visitei
todos os pavilhões, se não contar com os que não visitei”.
Percebi,
então, que também o que sentia por Américo Thomaz nos anos 1960 e 1970 era
exactamente o mesmo que sinto por Cavaco Silva em 2014 – asco.
A
boa “notícia” é que estou calminha e já não desespero, só espero.
Espero
que parta, que se retire para a Coelha ou, preferencialmente, para o raio que o
parta.
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