O meu. Por
Amos Oz, escritor israelita, natural de Jerusalém, nove anos mais velho que o
Estado de Israel, 74 anos de idade, 30 a viver num kibbutz, muitos outros em Arad, às portas do deserto, agora em
Telavive; também combatente nas guerras de 1967 e 1973, activista pela paz e
defensor da existência de dois Estados – Israel e Palestina.
Li a
entrevista que deu ao Expresso desta semana, palavra a palavra, frase a frase,
como quem saboreia um pitéu raro.
Amos Oz é,
também ele, um ser raro, dotado de inteligência, ponderação, sensatez, brilho
intelectual, sabedoria e modéstia em doses sumptuosas.
Perguntam-lhe
no fim da entrevista: Pode a escrita ser um fardo?
Totalmente. É um
trabalho duro. Se escrevo um romance com 55 mil palavras, tenho o mesmo número
de decisões a tomar. Cada palavra é uma luta.
Quem escreve
alguma coisa sabe que assim é.
No caso de
Amos Oz é uma luta sempre ganha, e que nunca deixei de lhe agradecer no final de
cada livro.Raça de homem que me fascina.
Nota: Já aqui falei sobre um dos seus melhores livros
Amos Oz e Margarida Rebelo Pinto, a mesma luta?...
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