terça-feira, novembro 26, 2013

Declaração de amor














 
 
 
 
O meu. Por Amos Oz, escritor israelita, natural de Jerusalém, nove anos mais velho que o Estado de Israel, 74 anos de idade, 30 a viver num kibbutz, muitos outros em Arad, às portas do deserto, agora em Telavive; também combatente nas guerras de 1967 e 1973, activista pela paz e defensor da existência de dois Estados – Israel e Palestina.

Li a entrevista que deu ao Expresso desta semana, palavra a palavra, frase a frase, como quem saboreia um pitéu raro.
Amos Oz é, também ele, um ser raro, dotado de inteligência, ponderação, sensatez, brilho intelectual, sabedoria e modéstia em doses sumptuosas.

Perguntam-lhe no fim da entrevista: Pode a escrita ser um fardo?
 
Totalmente. É um trabalho duro. Se escrevo um romance com 55 mil palavras, tenho o mesmo número de decisões a tomar. Cada palavra é uma luta.
 
Quem escreve alguma coisa sabe que assim é.
No caso de Amos Oz é uma luta sempre ganha, e que nunca deixei de lhe agradecer no final de cada livro.
Raça de homem que me fascina.

Nota: Já aqui  falei sobre um dos seus melhores livros

 

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