terça-feira, março 15, 2011

Realidade surreal (continuação)

Capítulo II
A campanha “Direito à Alimentação”, apadrinhada há 3 meses por Cavaco Silva, para que os restaurantes possam doar as refeições que lhes sobram, está ainda só no papel.
Motivo: o doador pode doar, mas tem que pagar o IVA da refeição ao Estado.
Procura-se afanosamente um “regime de excepção” que parece estar prometido de viva voz mas não ainda comprometido no papel. E já lá vão 3 meses.
Cuidado com o que damos; podemos estar sujeitos a IVA.

Capítulo III
Um grupo de amigos de Carlos Castro já entregou na Câmara de Lisboa uma proposta para que seja dado o seu nome a uma rua da cidade. Porquê? Se calhar porque escrever crónicas de má-língua e morrer de morte matada é sinal de ter prestado relevantes serviços à cidade.
Este grau zero do discernimento é subscrito, entre outros, por Filipe La Féria, Vítor de Sousa, Eládio Clímaco, João Rolo e João Baião.

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