«Apesar da greve, não
deixei de trabalhar»
Mal pude, fui ver se o Sindicato dos Presidentes da República
existia e se tinha aderido à greve.
Pois, não sei se existe, mas pelo menos não entregou nenhum
pré-aviso de greve. Se existe, deve ser uma coisa assim bem internacionalista e
com centena e meia de filiados, porque os reis não contam e o José Eduardo dos
Santos também não.
Porém, fiquei chateada com o Google, porque se o meu
presidente admite a possibilidade de fazer greve, é porque deve haver um
sindicato que “organize” os presidentes. Ou não?
Talvez, afinal, o sindicato não exista mesmo e por isso ele
ande tão “desorganizado”.
Olho-o e vejo um velhinho empertigado, com mais máscara do
que cara, transtornado, e muito, muito confuso.
Ora fala muito, ora se cala por um mês inteiro, diz que sim
mas que também, não faz sim nem faz também, pouco sai à rua e lê uns discursos
fora do contexto.
Tenho sempre muita pena dos velhinhos confusos, e ainda mais
dos velhinhos confusos que nem percebem que o estão.
Neste caso, até me condoí dele.
Alguém que lhe dê umas vitaminas, um relaxante muscular, um
Centrum, e, sobretudo, alguém que lhe explique que não tem sindicato, e que não
é costume os Presidentes da República aderirem às greves gerais – o papel deles, ao contrário,
é mais evitá-las.
Este imbecil ainda vive, Maria?!
ResponderEliminarbji gde