Começa pelo sacrifício de estar meia hora à chuva e seguem-se
as contrariedades.
Ao cumprimentar a família, que era o que queria fazer, teve
também que cumprimentar “o comité” do Bloco.
Horrível! Homenagem ao Bloco! DixitMisturas destas não lhe cabem na cabeça, e, por isso, termina dizendo:
a mistura do pessoal e do político existia no miguel, claro. como, de
algum modo, em todos nós. mas isto, não posso deixar de o dizer, caiu-me muito
mal.
Ora que pena. Talvez um Guronsan ajudasse.
Resumindo, o morto fez-lhe uma afronta, já que sabemos que
tudo foi pensado pelo Miguel.E que não tivesse sido? Se a heterodoxa família Portas ali esteve com os dirigentes do Bloco foi porque entendeu que assim devia ser, com razões que são suas e não são da nossa conta.
Ir a um velório é um acto público – só vamos se queremos, só
cumprimentamos quem queremos, e é de bom-tom não criticar em público as opções
e disposições tomada, para o momento, pelos protagonistas.
Um pouco de humildade, de respeito e de aceitação da
diferença, não fariam mal a Fernanda Câncio.
Se tais “dotes” tivesse, poderia ter encontrado ali apenas a
Helena, o Nuno, o Paulo, a Catarina, o Francisco, o Luís, o João e, com todos
eles, ter sentido a fragilidade e pequenez que todo o ser humano sente quando a
morte vem buscar alguém que amamos.Mas não, ela só viu o Bloco - ódio de estimação.
Fernanda Câncio devia experimentar tomar a família Portas
como referência de tolerância e união, mas também de fractura com as normas
convencionadas duma burguesia urbana mas parola.
E devia fazê-lo não só para os velórios, mas para a VIDA.
Completamente de acordo!
ResponderEliminarConcordo com o seu ponto de vista, mas ressabiado(a)s há e haverá sempre.
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