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sexta-feira, setembro 27, 2013

Vamos a votos
















 
 
O meu post de ontem, em que lamentava a “machesa” duma comissão de honra para as autárquicas, não era contra ninguém nem a favor de alguém. Era apenas uma constatação de quão pouco a política partidária mudou em Portugal em 40 anos.

Digo-o sem medo de errar. Também eu já fui berloque há muitos, muitos anos.

Quanto ao post anterior (Nem lá vou) apesar do tom ligeiro, exprime o que realmente penso. Quem não sabe o que quer, quem não tem ideia do que será melhor para si e para a sua comunidade, quem assume com gosto e até com ares de superioridade que não percebe nada de política (mas acrescenta logo de seguida que” são todos iguais”) não deve, no meu entender, votar.

O direito de voto, tão duramente conquistado, é demasiado exigente, e por isso não se coaduna com a postura blasé que tantos portugueses exibem, e acham verdadeiramente cool, quando se fala de política.

Se não sabe nem quer saber, então não vá, não estrague. Deixe isso para quem tem convicções (de direita ou esquerda, tanto faz) e quer, de facto, decidir sobre o futuro, convicto de que está a fazer a melhor escolha (às vezes apenas a menos má).

Voto em Évora, onde a mudança me parece inadiável, e domingo lá vou. Vou, vamos de novo a votos. Para mim, é sempre dia de festa.
À noite, bem…”à noite logo se vê”, como diria o Mário Zambujal.

 
Nota: A imagem lá de cima é uma homenagem ao último a entrar nesta campanha. Quanto ao que ele diz, não posso estar mais de acordo.

terça-feira, outubro 04, 2011

Woody está de volta

É já um lugar-comum dizer que, com Meia-Noite em Paris, Woody Allen voltou no seu melhor. Se nos últimos anos houve altos e baixos, Meia-Noite em Paris não nos desilude. Ao contrário, saímos com um sorriso de satisfação. Com um humor inteligente que não dispensa alguma cultura histórica/artística por parte do espectador, este é também um filme de amor em sentido lato – amor a uma cidade, amor aos artistas, amor à fantasia, ao nosso passado comum, amor à verdade e à descoberta das nossas razões profundas e, frequentemente, desconhecidas.
Comédia romântica, sim, mas de mestre.
E mais não digo porque anda toda a gente por aí a contar a história, estragando a “festa” a quem ainda não viu. Tão mau como dizer quem é o assassino a quem ainda vai a meio do policial.