Refiro-me a Anne Sinclair, mulher de Dominique Strauss-Khan
há mais de vinte anos.
Se meio mundo sabia das “fragilidades” de Khan, era óbvio
que Sinclair também saberia, mas a vida e entendimentos dum casal, por mais
estranhos que possam parecer, só aos próprios dizem respeito.
Sinclair deixou isso
bem claro ao fazer tudo o que pôde para ajudar o marido no processo de Nova
Iorque.
A revista Closer
anunciou agora que o casal está em processo de divórcio e que Anne Sinclair
expulsou o marido de casa. A resposta não se fez esperar e o casal anunciou que
vai processar a revista por “atentado à vida privada”.
Questionados sobre a hipotética separação, nada responderam.(notícia aqui).
Inteligente, bonita, rica, Anne Sinclair amou um homem
“complicado”; provavelmente também foi amada por ele, e foi apenas isso que o
mundo pôde ver. Haverá sempre quem especule sobre a sua vida privada e quem
sobre ela teça juízos morais, mas não porque Anne Sinclair para tal tenha dado
algum pretexto.
Assim se prova que as figuras públicas também podem, se
quiserem, salvaguardar a sua vida privada. O seu silêncio diz uma coisa muito
simples – a nossa vida não é da vossa conta.