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sexta-feira, março 25, 2022

Um homem feliz

Olho António Costa e vejo um homem feliz, o que não espanta, porque ele é mesmo um homem de sorte.

Imagine-se que ele(s) não tinha acabado com a geringonça; como iria distanciar-se dos tiros no pé dados todos os dias pelo PCP no que se refere à guerra da Ucrânia?

Imagine-se que, por milagre, a Marcelo lhe tinha dado para ser um homem ponderado em vez de um espalha-brasas e criador de factos políticos, e antes de marcar eleições tinha tentado outras soluções que resultassem. Imagine-se que os portugueses não tinham culpado a esquerda pelo desentendimento e não tinham muito medinho do Chega.

Se os deuses não tivessem trabalhado neste sentido, não teríamos agora um Costa com maioria absoluta, uma esquerda quieta a lamber as feridas, e um Marcelo em perda, a quem mais não resta que fazer birras em público.

Posto isto, nem o euromilhões lhe fugiu, visto que chegou em forma de verbas para concretizar o PRR.

Cereja em cima do bolo ( que pode ser o de noiva): o casamento António/Fernanda parece estar a viver uma nova lua de mel - é que não se largam, quase pior que Maria e Aníbal.

Interrogo-me se a senhora não se cansará de tantas andanças pela mão do António. Não se deve cansar, pois também ela parece satisfeita no desempenho do papel de Constança -  como recordava outro António, o Vitorino, "não há festa nem dança onde não vá dona Constança".

Assim é Fernanda, que podia ser Constança.

Mas a felicidade é uma coisa bonita de se ver e o "amor em tempo de cólera" amolece o coração mais empedernido.

sexta-feira, março 21, 2014

O trabalho que a sorte me dá




















Ontem começou a Primavera.
Numa peça do telejornal da hora de almoço, para além de se falar da efeméride, foi também dito que já existe o dia da felicidade; não percebi se coincidem, a Primavera e a felicidade, mas não me admiraria nada, porque os 365 dias do ano já não são suficientes para assinalar tudo e mais um par de botas como agora parece ser obrigatório.

A reportagem seguiu para a rua para perguntar aos “populares” o que era para eles a felicidade. As respostas foram as de sempre – ter saúde, amar a família, ter trabalho ou dinheiro, etc.

Pertencendo eu aos “populares”, se me tivessem interrogado teria dado as mesmíssimas respostas, acrescentando, talvez, a falta que me faz um Inverno mais ligeiro que este último, uma democracia mais saudável e um governo que me envergonhe menos.

Apesar destes últimos “azares”, não me queixo.

Ora, se um português não se queixa, para além de ser uma pessoa feliz, só pode ser uma pessoa que tem sorte, e isso é sempre dito ao não queixoso.
Por mim, trato logo de concordar com veemência.

Só nunca digo que ter sorte é das coisas que mais trabalho me tem dado nesta vida.