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sexta-feira, abril 08, 2022
Quem perceber isto, levante o dedo
quinta-feira, março 07, 2013
Medidas sensatas
Ontem, no
debate quinzenal, Passos Coelho disse:
"Medida mais sensata para combater desemprego é baixar o salário mínimo".
Certo que
acrescentou que por aqui não é possível tomar essa medida sensata por o SM ser
demasiado baixo, mas é igualmente certo que as soluções teórico/práticas deles
passam sempre por lixar os de baixo.
− Qual seria
a medida mais sensata para combatermos estas bestas?
− Acho que
já a usámos!
− Se persistem
em ficar, talvez acabem por nos empurrar para a insensatez! Quem sabe?!
quinta-feira, dezembro 15, 2011
Lixo para debaixo do tapete
Segundo li há dias, o novo governo espanhol de Mariano Rajoy prepara-se para aceitar a prestimosa sugestão de BCE para baixar o salário mínimo em Espanha, que é actualmente de 641 euros, para 400 euros.
Estou mortinha por ver como vão os espanhóis responder a isto. Espanhol “tem pelo na venta”, não é cordeiro manso como o português, daí a minha curiosidade pela sua reacção se se vier a confirmar a redução do salário mínimo.
Nota: foto retirado do blogue ESQUERDA.NET com link neste post.
Estou mortinha por ver como vão os espanhóis responder a isto. Espanhol “tem pelo na venta”, não é cordeiro manso como o português, daí a minha curiosidade pela sua reacção se se vier a confirmar a redução do salário mínimo.
Ao contrário do que costumo ler por aí, parece-me que, dentro desta crise, e quando há eleições, os povos não querem simplesmente castigar o governo que está, querem mudar seja para o que for. Se o governo é de “esquerda” socialista, muda-se para o de direita e, com o passar do tempo, estou convencida que a maioria dos governos de direita que têm governado o continente europeu, quando tiverem eleições cairá também, optando os eleitores pelos que se dizem de esquerda, seja lá isso o que for.
Mudar, mudar, é só o que as pessoas querem, não prestando grande atenção ao que a mudança trará no ventre.
As viragens à direita nos casos de Portugal, Espanha ou Reino Unido deviam vir com o slogan – “Os Pobres que Paguem a Crise”, para que ninguém fosse ao engano.
Mas isto só se aplicaria aos que ainda ganham alguma coisa, pois os que perderam tudo e caíram na rua estão a ser tratados como lixo que se empurra para debaixo do tapete, como acontece em Marselha, Hamburgo e na Hungria.
A governação europeia pode, hoje em dia, resumir-se em três simples decisões:
Os pobres pagarão a crise, o lixo varre-se para debaixo do tapete mas salvaremos a City!
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