Mostrar mensagens com a etiqueta Ricardo Salgado. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Ricardo Salgado. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, julho 11, 2014

Devíamos...










 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Há precisamente um ano, a empáfia da família Espírito Santo não tinha limites.

Ricardo Espírito Santo Salgado dizia que “Os portugueses não querem trabalhar, preferem o subsídio” (aqui)

Cristina Espírito Santo conversava sobre a Comporta com a Revista do Expresso e dizia que estar ali, na Comporta, em casas simples e no meio da natureza, era como brincar aos pobrezinhos.

Esta conversa deu brado nas redes sociais e também entrei nela.

A estes portugueses de primeira devíamos ser agora capazes de oferecer não um subsídio, nem sequer uma reforma confortável.

Antes devíamos ser suficientemente generosos para lhes proporcionarmos a absoluta despreocupação com a subsistência para o resto das suas vidas − a elas nas Mónicas e a eles no Linhó.

 

quarta-feira, março 20, 2013

No reino animal


No mundo dos negócios e da finança em Portugal há dois grupos dominantes de animais: o das araras emplumadas que não se calam, e o das doninhas malcheirosas escondidas nas moitas mas silenciosas.

No primeiro grupo inserem-se Fernando Ulrich e Belmiro de Azevedo; sempre que lhes põem um microfone à frente não resistem a produzir o discurso do palhaço rico com o qual as televisões providenciam tempo de antena de baixo custo, e as redes sociais conseguem uma semana de ofendida cavaqueira.

Acontece, porém, que são discursos sentidos, e as araras acreditam no que dizem.

No outro grupo, o das doninhas, estão os que sabem a música toda mas preferem o silêncio, continuando a fazer os seus negócios, claros ou escuros, sempre que possível longe das luzes da ribalta; são, por exemplo, Ricardo Salgado e Américo Amorim.

Quando araras e doninhas, com a cultura que lhes é própria, viram elite económica e financeira dum país, fácil se torna perceber por que nele a finança estoira e a economia não medra.