Segundo esta notícia, caminhamos para a privatização da
polícia, tal como já está a acontecer noutros países (Reino Unido, por
exemplo).
Ouvidos sobre o assunto, o
presidente da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP), e um
sociólogo do ISCTE acham a situação normal, desde que devidamente
regulamentada.
Depois da polícia, se calhar,
vamos privatizar as Forças Armadas e os tribunais e aí vai chiar mais fino.
Esses terão potencial de grandes empresas, em que quem vai decidir é o
acionista, como está bom de ver. E sobre o teor das decisões dos acionistas já
temos vasta experiência.
Até somos capazes de imaginar, com
uma imaginação doentia e tenebrosa, que um dia, com o passar do tempo, venderão
o tribunal-empresa e a marinha-empresa aos chineses e angolanos ( brrrrrr, foi
só um calafrio.)
Isto vai tão depressa que eu nem a
galope consigo alcançar o alcance de tantas novidades.
Se calhar, a culpa nem é dos
decisores, mas apenas da velocidade a que viajamos; segundo fiquei a saber
outro dia num pequeno artigo do Expresso,
se contarmos com todos os movimentos da terra e do cosmos, mesmo a dormir,
estamos a viajar a 600 km por segundo.
Deve ser disso.