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sexta-feira, março 09, 2012

Só não privatizam as mães porque já são privadas

O mundo, tal como o conheci, vai desaparecer muito mais depressa do que aquilo que eu imaginei. Só falo por mim, mas custo a dar conta a tanta mudança.

Segundo esta notícia, caminhamos para a privatização da polícia, tal como já está a acontecer noutros países (Reino Unido, por exemplo).

Ouvidos sobre o assunto, o presidente da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP), e um sociólogo do ISCTE acham a situação normal, desde que devidamente regulamentada.

Depois da polícia, se calhar, vamos privatizar as Forças Armadas e os tribunais e aí vai chiar mais fino. Esses terão potencial de grandes empresas, em que quem vai decidir é o acionista, como está bom de ver. E sobre o teor das decisões dos acionistas já temos vasta experiência.

Até somos capazes de imaginar, com uma imaginação doentia e tenebrosa, que um dia, com o passar do tempo, venderão o tribunal-empresa e a marinha-empresa aos chineses e angolanos ( brrrrrr, foi só um calafrio.)

Isto vai tão depressa que eu nem a galope consigo alcançar o alcance de tantas novidades.

Se calhar, a culpa nem é dos decisores, mas apenas da velocidade a que viajamos; segundo fiquei a saber outro dia num pequeno artigo do Expresso, se contarmos com todos os movimentos da terra e do cosmos, mesmo a dormir, estamos a viajar a 600 km por segundo.
Deve ser disso.