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sexta-feira, outubro 31, 2014

Feminista, eu?




 
- A revista do Expresso de sábado passado trazia um artigo sobre a prática de excisão clitoriana, em meninas recém-nascidas, na Guiné-Bissau.
Como será viver uma vida inteira tendo sofrido excisão clitoriana?

 
- Em Portugal, este ano, aproximamo-nos das 30 mulheres mortas pelos maridos.
Como será viver no medo de ser agredida ou morta pelo homem com quem planeámos partilhar a vida?

 
- Tendo lido recentemente “O Livreiro de Cabul” é frequente lembrar-me de Leila, a jovem mulher que pensou em ser professora mas que, durante muito tempo, não se pôde candidatar porque não conseguia encontrar quem se dispusesse a acompanhá-la até ao ministério. Sozinha, segundo a lei islâmica no Afeganistão, não poderia caminhar pelas ruas da cidade.
Como será sentirmo-nos uma “coisa”?

 
- Há no Facebook uma página denominada My Stealthy Freedom que vou seguindo. Nela, mulheres iranianas denunciam a sua falta de liberdade, o medo de serem atacadas com ácido, por exemplo, e colocam também as suas fotos, sem lenço ou hijab, em furtivos momentos de liberdade carregados de contestação.
 
Como será viver com medo de ser atacada com ácido?
Como será nunca sentir o sol no corpo, a água do mar nos pés, o vento nos cabelos?

Parece que ser feminista está fora de moda, não é?
Então, pronto, não se fala mais nisso!

 

 

domingo, julho 28, 2013

Onde estão?

















Onde estão as mulheres que, em 2011, lado a lado com os homens, ocuparam a Praça Tahrir e derrubaram Mubarak?
Olho a televisão e não vejo nenhuma.

terça-feira, junho 19, 2012

Imperdoável

A fina camada de verniz que foi cobrindo a sociedade portuguesa nos últimos anos, é, em muitos pontos, tão fina que só levou uma demão, e mesmo essa, muito, muito aguada. Por isso estala por quase nada.

A violenta desagregação do tecido social a que estamos a assistir não é “um quase nada”; é grave, sulcada de golpes profundos, feia e assustadora, mas, mesmo assim, não é desculpa para aquilo a que assistimos.

Os homens portugueses desataram a matar as suas mulheres como quem mata mosquitos incómodos e persistentes.

Só na semana passada, em cinco dias, duas mulheres morreram e outras duas ficaram em perigo de vida.

Estalado o fino verniz, por isto ou por aquilo, eis-nos confrontados com o esplendor da bestialidade masculina, mais o seu cortejo de tiros e facadas, disfarçada de paixão, vida sem esperança, amores canalhas, desemprego ou desnorte.

Tudo mentira. Trata-se apenas de pequenos tiranos de opereta, mas com a arma carregada, que se sentem donos das suas mulheres e autorizados a dispor das suas vidas.

Nada neste mundo, nenhuma desgraça pessoal ou social, pode justificar o assassínio das mulheres. Esta prática apenas sinaliza uma sociedade troglodita e machista - dum machismo desprezível, repugnante, e IMPERDOÁVEL.

terça-feira, setembro 13, 2011

Isto vai


É com grande satisfação que vejo, em 2011, uma mulher na presidência da Assembleia da República e outra Presidente do PS.
Isto vai, e no tempo das netas que um dia terei, a paridade na política será total.
Tenho a certeza, e com ela me conforto.

sábado, março 12, 2011

Rifca Stanescu

Rifca Stanescu tem apenas 25 anos mas é uma mãe adolescente e avó de um menino de dois anos.
"Estou contente por ser avó, mas desejava algo diferente para a Maria. E algo diferente também para mim", disse a jovem romena em entrevista ao jornal britânico "The Sun".
Rifca tem agora 25 anos e é a avó orgulhosa de Ion, com dois. Para contar fica uma história de amor que remonta aos seus onze anos, quando desafiou a família para casar com Ionel. "Queria casar com ele portanto dormi com ele uma vez, sabendo que assim já ninguém nos podia separar. Estava prometida a outro rapaz desde os meus dois anos, mas não queria viver com ele", conta Rifca.
 "Não impedi a minha filha de o fazer porque na tradição cigana casar cedo é normal".
Rifca Stanescu tinha 12 anos quando teve Maria, que deu à luz  Ion aos
Notícia tirada daqui

quarta-feira, março 09, 2011

Foi ontem, mas é sempre tempo



Michelle Bachelet, ex-presidente do Chile e agora à frente da primeira Comissão da ONU para as Mulheres, saúda o centenário do Dia Internacional da Mulher

sábado, fevereiro 12, 2011

Vamos ficar chocados?


É uma jovem afegã de 18 anos, Bibi Aisha, a quem o marido cortou o nariz e as orelhas por ela ter voltado para a família acusando-o de maus tratos.
Esta imagem, da autoria da fotógrafa sul-africana Jodi Bieber, foi capa da revista Time de Agosto 2010 e ganhou o prémio World Press Photo 2010.
Coloco-a no meu blogue para chocar, sobretudo as mulheres que acham que ser feminista é coisa do passado, de gente que queimava o sutiã nos idos de 60 e 70 do outro século, e que isso agora não tem sentido nem é sexy.
Por mim, enquanto houver no mundo alguém que ache que pode fazer isto, e mulheres que não têm os mesmos direitos que eu, serei sempre solidária e FEMINISTA com todas as letras, e maiúsculas.

quarta-feira, janeiro 26, 2011