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sexta-feira, março 16, 2012

Tiro ao Sócrates

A sensação que tenho é que o governo contratou uma empresa de marketing para nos entreter, sabe-se lá porquê (!)
Lá nessa empresa escolhida por adjudicação direta, reuniu-se o pessoal e fez-se o inevitável brainstorming.

Pensaram, pensaram e decidiram que o melhor e mais eficaz era chamar o Sócrates outra vez. Os jornalistas iam cair que nem patinhos.
Invadem então todo o “mercado”, esmiúçam, esmiúçam para nos dar circo.

Sai Sócrates sobre o Freeport – quantas vezes se pronunciou o seu nome na audiência? quantas?

Sai a licenciatura – os documentos estão quase, quase a ser entregues em tribunal. Quando?

Saem as contas da parentela em offshores – onde? quanto?

Sai uso de cartões de crédito pelos ministros de Sócrates – tinham? eh!, e usaram em despesas pessoais?

Vem Cavaco e dá uma ajuda pro bono à empresa de marketing  – Sócrates? nunca  houve ninguém tão desleal.

Retirando a cavacada, eu olho e penso com os meus botões – quem se mete com juízes ou magistrados, leva. Nunca é de mais lembrá-lo.
Ó deuses, eu só queria esquecer Sócrates, e o homem até ajudou; foi-se embora e ficou calado, mas eles não me deixam esquecer, aliás, não querem que eu esqueça.

O professor Marcelo bem me podia fazer um favorzinho lá numa das suas homilias dominicais, largando a sentença: parem com o tiro ao Sócrates!
Eu só quero esquecer. É pedir muito? Irra!

quinta-feira, junho 16, 2011

Alguém viu por aí a ética?


A notícia é chocante, e a degradação moral que ela mostra leva-me a pensar que este país caminha para ser inviável.
Lembro-me de, há muitos anos, ter ouvido Laborinho Lúcio dizer que um jovem que não prevarica será um adulto malformado. Concordei com ele. Prevaricar e ter a respectiva consequência ajuda a formar uma personalidade saudável.
Porém, a educação moderna aceita a prevaricação sem consequência e assim criamos adultos tão malformados que se entregam ao copianço quando se preparam profissionalmente para decidir das nossas vidas.
Os seus superiores também não acham isso grave e optam por passar toda a gente com 10. O argumento usado – falta de tempo para repetir o exame (falta de tempo de quem?) mostra que o rigor e a ética também não fazem parte das suas preocupações.
Notícias destas dão-me calafrios na espinha.