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sexta-feira, dezembro 06, 2013

Animais e cavalgaduras











 
Pertenço ao grupo dos que acham que, por mais profunda que seja a crise, e por mais negro que seja o tempo que vivemos, não devemos desistir de dar uma boa gargalhada, de gozar o sol numa esplanada, de estar com os amigos, de gritar golo, de saborear um pastel de Belém, nem de tantos outros pequenos nadas de que se faz a vida.

Da mesma maneira, no campo legislativo, nem só do Orçamento de Estado vive o Parlamento.

Porém, ó meus amigos, estes parlamentares ofendem-me com a sua escandalosa falta de sentido de oportunidade.
Li ontem que, depois da Cristas querer decidir quantos cães e gatos cada português poderia ter, vem agora o PS, que mais aprece um espectro, coitado, a querer legislar sobre o castigo que os portugueses merecem se maltratarem animais.

Para ambos os casos o país tem legislação, que tem servido, desde os anos de 1990, mas parece que, agora que isto está calmo e o país está sem problemas, os partidos “do arco da Governação” decidiram apurar legislativamente as questões do reino animal quantificando tudo.

Por acaso também li a notícia do lado, que também quantificava, e que dizia que um em cada quatro portugueses está em risco de pobreza − 25%, ou seja, 2700000 (dois milhões e setecentos mil).

Nada era referido sobre legislação a apresentar para resolver este problema ou punir quem maltrata as pessoas.
Pensava que não, mas há dias em que estas cavalgaduras ainda me conseguem indignar.