“Flaubert
ensina-nos a olhar para a verdade e não temer as suas consequências;
ensina-nos, como Montaigne, a dormir na almofada da dúvida; ensina-nos a não
nos aproximarmos de um livro em busca de pílulas morais ou sociais: a
literatura não é uma farmacopeia; ensina a superioridade da Verdade, da Beleza,
do Sentimento e do Estilo. E se estudarmos a sua vida privada, ensina a
coragem, o estoicismo, a amizade; a importância da inteligência, do ceticismo e
da imaginação; a palermice do patriotismo barato; a virtude de ser capaz de
ficar sozinho no quarto; o ódio à hipocrisia; a desconfiança nas teorias; a
necessidade de falar com simplicidade.”
Quetzal
Começo ou recomeço.
Aprender ou reaprender.