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sexta-feira, fevereiro 28, 2014

“Filomena”



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A “bondade” da igreja católica sempre me deixa estarrecida.
Já as contradições dos seres humanos, a sua luz e as suas sombras sempre me fascinam.

Filomena, baseado em factos reais, conta-nos uma história que perturba mas também enternece.

Quem não gostar de rir por encomenda no Carnaval, pode ir ver este filme sem medo de se decepcionar. Se, aqui e ali, pode esboçar um sorriso genuíno, não de encomenda, portanto, também não sairá a chorar.
Melhor dizendo, pode até chorar, se lhe der para aí, mas o filme não cede nunca à tentação de puxar à lágrima fácil.

Judi Dench, maravilhosa, sempre.
Mestria e dignidade são as palavras adequadas para o modo como compôs a personagem Filomena.