Mostrar mensagens com a etiqueta Impostos. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Impostos. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, setembro 22, 2014

Governam a cores











 
 
 
 
 
 
 
Vem aí a fiscalidade verde, coisa que vi anunciada por aquele ministro que tem cara de Zezito, o melhor aluno da 4ª classe no ano 1960, mas que, realmente, se chama Jorge Moreira da Silva.

Diz que é para nos aliviar no IRS, e eu gosto de ouvir, porque acho mais graça a ministros que mentem do que aos que pedem desculpa (deve ser uma questão de hábito.)

Embalados pela frescura do verde, imagino que outros ministros em breve se lembrem duma fiscalidade, por exemplo, vermelha, a recair sobre as melancias, os tomates, os coletes dos campinos, o pai Natal, o PCP e os frutos do bosque.

Até ao fim do ano, para alívio das nossas carteiras e compostura do défice, talvez também ainda surja a fiscalidade preta, incidindo esta sobre funerais, miúdos góticos, chocolate negro, noites de lua nova e outros negrumes.

E p’ró ano logo se vê, que a paleta de cores deles é infinita.
Que sorte a nossa, esta de termos ministros que governam a cores.

Imagem: pormenor de peça da exposição Turvo, de Rui Horta Pereira
Galeria 3+1, Arte Contemporânea
Rua António Maria Cardoso, 31, Lisboa
A ver. Até 9 de Novembro.

 

terça-feira, maio 22, 2012

Imprensa

Quem ontem à tarde passasse da leitura do Público online para o ionline tinha motivos para tentar lembrar-se do que bebera ao almoço.

O Público titulava ao cimo da página Peso dos impostos cobrados em Portugal em 2010 abaixo da média europeia; já o i dava destaque ao título

Portugal tem taxas máximas de IRS, IRC e IVA acima da média europeia

Desfeita a dúvida do almoço, verifiquei que o Público começa o artigo, e valoriza os dados de 2010, só começando a apresentar os dados de 2012 lá para meio do mesmo, sendo estes (2012) os únicos referidos pelo i.

Fui leitora do Público desde o primeiro número e durante muitos anos até que desisti dele. Não foi por acaso nem porque sim, foi porque o jornal deixou de corresponder às minhas expectativas e era frequente eu não entender os seus critérios editoriais, como ontem não percebi. Passei a comprá-lo apenas à 6ª feira e por causa o suplemento Ípsilon, mas também esse creio que tem os dias contados.

Aquilo está cheio de gente que faz música que não conheço nem vou conhecer, e parece cada vez mais direccionado para uma faixa etária que não é a minha, mas que também não compra o jornal. Critérios editoriais que continuo a não perceber.

Mas, a propósito destes, o que eu gostava mesmo muito de perceber um dia era o que se passou entre o ministro Relvas, a jornalista Maria José Oliveira e a direcção do jornal.
Gostava, mas acho que não vou ter sorte nenhuma.