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quinta-feira, fevereiro 21, 2013

Guia para um final feliz

Num das passadas tardes de Carnaval, tirei as medidas aos filmes em cartaz para escolher um que não me chateasse minimamente, mas que também não fosse completamente estúpido.

Fiz bingo com “Guia para um final feliz”.

Desconfia-se dum título destes; finais felizes não são permitidos, nem de bom gosto, e o beijo final que enche a tela acabou há décadas.

Arrisquei, e encontrei um filme com uma história bem contada, entre o drama e a comédia, feito com gente comum, cheia de problemas e desvarios, diria mesmo com grandes “pancadas”, mas que ousa criar laços entre si e acreditar em finais felizes.

Habituados que estamos a finais sem clemência ou compaixão, é com surpresa que, por uma vez, saímos dum filme mais soltos que amarfanhados, mais sorridentes que angustiados.

E o Ma Chérie Amour, do Stevie Wonder, que, no regresso a casa, não nos sai da cabeça, complementa a ousadia de termos escolhido pagar para ver uma fita com final feliz.