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sexta-feira, novembro 01, 2013

“Total repúdio”


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Declaração de princípio: não sou amante de futebol nem simpatizante do Ronaldo.

Contudo, se longe de portas responder que venho de Portugal, o mais normal é que, com um sorriso, me digam – “ah, Ronaldo”, como antes diziam “ah, Amália” ou “ah, Eusébio”.

Ronaldo é uma marca, e é uma marca portuguesa de prestígio internacional.

Há dias, vimos na televisão uma patética performance dum velho chamado Blatter que, levado pelo desejo senil de fazer rir uma plateia jovem, não hesitou em denegrir, por comparação, a nossa marca.

Vai daí, o governo de Portugal, talvez exprimindo o sentimento da maioria dos portugueses, não sei, meteu-se em brios e fez um comunicado em que afirmava que o senhor Blatter “fez uma triste figura”, e em que exprimia “total repúdio” pelas suas declarações.

De lamentar, apenas o facto de esta gente só se lembrar de fazer comunicados, endireitar a espinha e encher o peito de ar em questões de futebol.

Chegando aos sítios certos, aos que contam, aos que importam, aos que nos têm agarrados por…, por onde todos sabemos, ficam caladinhos e de cócoras.

Não fosse o enfado de estar sempre a repetir-me, até ficava com vontade de dizer: total repúdio por répteis.

segunda-feira, março 18, 2013

Só não os demitimos se não quisermos


Desde sempre foi claro, mas a partir de sexta-feira passada tornou-se nítido, que este governo, por causa da troika, por causa de si próprio ou por causa de ambos, declarou guerra ao povo que governa.

Em menos de dois anos errou todas as previsões, esgotou a nossa paciência, a nossa capacidade de sofrimento e, com o desprezo que usa para nos falar, está em vias de esgotar também o que nos resta de dignidade.

Este governo não nos governa nem não nos defende.
Não se demitirá, mas pode ser demitido por nós.

A receita para a sua demissão não precisa ser inventada; precisa apenas da coragem de não sairmos da rua, como fizeram os búlgaros em Fevereiro ou os checoslovacos em 1989. Ou nós mesmos por Timor.

E a quem me vier acenar com o horror (de que não duvido) que será o dia seguinte, direi apenas que um país de cócoras é mais insuportável e tem menos futuro que um país falido.

Ninguém me “passou a bola” mas também eu digo: Demissão, já!

quinta-feira, setembro 20, 2012

Demasiado perigoso para continuar

Ângelo Correia disse, numa televisão qualquer que “a queda deste governo seria a pior coisa que podia acontecer ao país”.
Pois eu penso exactamente o contrário; mantê-lo, isso sim, seria o pior que podia acontecer ao país.

É um governo perigoso, que aproveitará cada dia restante da sua vida para continuar a “desmontagem” do país, pedra por pedra, por encomenda mas também por convicção.

É preciso que saia. Salteadores a soldo não podem ser governantes.
E não nos venham meter medo com o day after.
Medo e paciência já os mandámos juntos pelo cano.