Mostrar mensagens com a etiqueta Futebol. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Futebol. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, junho 14, 2012

Ele só fica se valer a pena

O carnaval futebolístico voltou em força.
Centenas de horas de emissões de rádio e televisão, quilómetros de folhas de jornal, dezenas de repórteres no local para noticiarem cada bocejo do Ronaldo e companhia.

Estamos, apesar de tudo e felizmente, longe dos paranoicos tempos de Scolari, com o seu cortejo de santinhos e o seu estranho sentido de Pátria.

Porém, vindas das mais altas esferas, continuamos a ver estupidezes embrulhadas em celofane verde e rubro.

É esse o caso do inenarrável anúncio da Galp Energia em que um rapazinho lê uma espécie de discurso aos jogadores, no qual afirma, entre muitas outras “pérolas”, que, no futuro, só fica em Portugal se valer a pena. Depreende-se, então, que isso está nos pés daqueles homens, e que ele próprio não é para aí chamado.

É tudo mau demais naquele anúncio.

Num excelente artigo do Expresso de 9 de Junho, Fernando Madrinha responde-lhe à letra não deixando nada por dizer.
Nem sequer deixa de referir aquela lamentável cena em Belém, com a qual ninguém ousou bulir – Cristiano Ronaldo a tratar o Presidente por “você” e a terminar o convite com um singelo “tá?”.
Tanta gente na Federação e ninguém que ensine o trivial das boas maneiras ao capitão?

E não, ó senhores da Galp, eu não me sinto (nem nunca me senti) representada por um grupo de toscos ricos que apenas sabem jogar à bola, e mesmo isso…tem dias.
O pior do nacionalismo e mau gosto chegou a este anúncio e parou.

Posto isto, pode até nem parecer, mas eu também torço pela selecção de futebol.
Isso! Futebol, apenas futebol.


quarta-feira, outubro 12, 2011

Podia lá ser! Sem playoff?

Podem a troika, o fisco, a banca, a EDP, o passe não social, o dentista ou o talhante levarem-nos tudo, mas o que ninguém nos vai tirar são os jogos do playoff da selecção portuguesa.
Não poderíamos passar sem aqueles jogos em que uma trémula alma lusa aguenta a taquicardia, reza desde o primeiro minuto, canta o hino com voz embargada, rói as unhas, faz promessas ao santo de sua devoção, emudece no desastre e explode de orgulho pátrio na hora do golo salvador.
Isso, ninguém nos tira; nem mortos.
Playoff, aí vamos nós com os nossos santinhos, cachecóis, bandeiras e muita, muita "fezada".