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sexta-feira, dezembro 09, 2011

O mestre do ziguezague, Freitas do Amaral

Em termos políticos, parece que não há nada que se salve neste país (quiçá no mundo actual).

Freitas do Amaral, que há não muito tempo sonhou ser um dos “pais da Pátria” ou um Senador, ou coisa que o valha, não passa dum reles mestre do ziguezague.

Depois do seu bastamente conhecido percurso ao serviço de todos e mais alguns, serviu-se agora da tribuna anti-socrática de Mário Crespo (vídeo disponível aqui e notícia aqui) para dar um tiro nas costas do penúltimo que lhe deu trabalho, dizendo que Sócrates “nos conduziu para a tragédia em que nos encontramos” por achar que as dívidas não são para pagar, como teria afirmado.

Além de cuspir no prato que lhe foi oferecido, mente, porque, não sendo imbecil, Freitas sabe que, para além de Sócrates, houve muitos acontecimentos internacionais que nos conduziram à tragédia.

Mais, numa atitude populista e debilóide, ouviu e interpretou o que Sócrates disse como lhe deu jeito. Eu, que sou insuspeita de ser admiradora do antigo primeiro-ministro (e não tinha nenhumas saudades de o ver ou ouvir) mas também não o considero burro, consegui perceber o que ele disse. Porque é que Freitas não conseguiu? Claro que conseguiu, mas agora, para ele, o que importa é agradar ao último patrão que lhe ofereceu trabalho - o PSD e o seu novo lugarzinho de presidente do conselho de administração da Galp.

Será que nunca mais na vida conseguiremos sentir senão repulsa por esta gentinha que nos vai governando década após década?
PORCA MISÉRIA!