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segunda-feira, maio 12, 2014

Isso é que era!









 
 
 
 
 
 
 
Sonolenta reflexão numa tarde de domingo:

A minha geração, quando as coisas não corriam bem no país, sentia que tinha o DEVER de as tentar mudar. E tinha.

A geração a seguir à minha, quando as coisas não correm bem no país, sente que tem o DIREITO de se ir embora. E tem.

E então? Moral da história?
Bom, isso não sei; se calhar nem tem.

Também nem sei por que me pus a pensar nestas parvoíces em vez de tentar perceber se a barba do tavesti que ganhou o festival da canção é real ou pintada.

Melhor ainda seria começar a alertar as redes sociais, que ainda não perceberam nada, para o facto de a victória do travesti barbudo ser parte integrante do pacote de sanções da Europa à Rússia.

Isso é que era! Mas afinal acabei por passar pelas brasas.

terça-feira, maio 21, 2013

Um cascudo no Cascada, ou a Alemanha na Eurovisão

Como a maioria dos portugueses, julgo, não pus nem um olho nem um ouvido no Festival da Eurovisão. Porém, ontem li uma divertida notícia no Público. Parece que a Alemanha foi olimpicamente ignorada por 34 países dum conjunto de 39, donde resultou uma classificação fraca e que produziu desconforto em quem se julgava favorito.

Thomas Schreiber, coordenador da estação de televisão pública ARD, comentou que “há obviamente uma situação política a ter em conta. Não quero dizer que foram 18 pontos para Merkel, mas temos de ter noção de que não foram apenas os Cascada [a banda concorrente] a serem julgados naquele palco, mas toda a Alemanha”, comentou, citado pela agência Reuters.
“É inexplicável”, disse o comentador Peter Urban. “Será que as pessoas não gostam de nós?”, perguntou Urban, antes de responder “há alguma verdade nisso.”

Foi bom rir com esta notícia, imaginando os alemães com uma casca de ovo na cabeça, armados em Calimero, choramingando que “é uma injustiça”.

Percebo que depois de intoxicados com a propaganda da Merkel e companhia, que lhes enfiou pelas goelas abaixo a ideia de que somos preguiçosos e que eles estão a gastar imenso dinheirinho connosco, não percebam o desamor demonstrado (coisa que nem sei se foi verdadeira mas, pelo menos, os homens citados sentiram com tal).

Não tenho muitas esperanças, mas gostava que, aos poucos, o povo alemão fosse deixando de acreditar em tudo, mas absolutamente tudo, o que os políticos lhe dizem.
Até porque já se viu que isso pode dar maus resultados.