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quarta-feira, dezembro 18, 2013

Da falta de luz e do excesso de lata










Há um blogue no Expresso online, chamado Luz e Lata, alinhavado por uma senhora chamada Fátima Pinheiro, que me deixa muito perplexa, para não dizer mesmo desorientada.
Quanto à Luz, a Fátima deve-se ter esquecido de pagar a conta; já no que toca à Lata é, de facto, desmedida.

Devo confessar que, chegada ao fim da leitura, não percebi nada do que ela quis dizer -  se é que a Fátima quis dizer alguma coisa, porque desconfio que se fica apenas pelo gozo adolescente de juntar palavras e ver o efeito que fazem assim alinhadinhas, numa espécie de onanismo espiritual.

Deixo aqui o link, para apreciação na íntegra, do inenarrável post de segunda-feira, intitulado ” Há quem goste das segundas”, embora não resista a transcrever o seu final:

Hoje é 2ª feira, gosto dela, decidi querê-la. É a primeira. E ela é primeiro, convém lembrar-me.

MA-RA-VI-LHA!, clamo eu.
Mais maravilhoso, porém, é o comentário ao texto deixado por um leitor chamado LastMonk, que escreveu assim:

“Este blogue devia chamar-se: "Como eu enfrento a Menopausa e o Divórcio, com a ajuda de Cristo, seus discípulos e meia dúzia de filósofos, a Bimby e mil e uma maneiras de me ocupar, não vá ter, Cruz Credo, uns minutos para passar comigo mesma.”

E ainda dizem que as caixas de comentários dos jornais são meras caixas de esgoto. Pelo menos neste caso, o esgoto está fora da caixa.
 
 
 


 

segunda-feira, maio 20, 2013

Às vezes, o que se escreve é triste

No Expresso online de ontem, Henrique Monteiro compara os chorudos salários e prémios duma gestora do falido Banif, em que o povinho meteu recentemente 1100 milhões de euros, com os disparatados salários dos treinadores de futebol, e pretende dizer-nos que é tudo igual, só que nós, pobres tontos, nem damos por isso.

Ora, acontece que não é tudo igual.

O falido Banif e a sua gestora Conceição Leal, não fizeram nada por ninguém a não ser por si próprios; quanto aos clubes de futebol, se é certo que pagam salários extravagantes e que também vão recebendo apoios do Estado, não é menos certo que, melhor ou pior, e com muito desporto gratuito para crianças e jovens, os vão retribuindo à sociedade.

Os clubes não são só futebol, longe disso, embora o dinheiro venha, sobretudo, do que o futebol conseguir gerar.

Querer comparar o retorno do trabalho de Conceição Leal, que foi um desastre, com o retorno do trabalho de Jesus ou Pereira é mais ou menos o mesmo que querer “comparar o cu com a feira de Borba”.

A importância social do Banif não é comparável à do Benfica, Porto, Sporting ou mesmo do Clube da Ervilha.
Henrique Monteiro sabe-o melhor que eu, mas deve achar que ser populista não tem mal, desde que o seja com os ordenados do futebol que toda a gente critica porque são, de facto, criticáveis.
E se, pelo meio, der um ar de esperteza e de homem que vê mais longe do que os outros todos, tanto melhor.
Não, futebol não é santo, como já vi por aí, e pratica salários pornográficos, mas não, também, Henrique, não é a mesma coisa.

Quem está interessado em branquear a banca e os bancários de luxo que tanto agradam aos banqueiros, usando candidamente os seus próprios (deles) argumentos?