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quarta-feira, março 05, 2014

Uma mão estendida
















 
 
 
De vez em quando, muito de vez em quando, uma notícia reaviva um pouco a minha fé nos homens.

Ainda muito, mas muito mais de vez em quando, essa notícia chega pela mão dum político.
Foi o caso desta, que veio pela mão de Jorge Sampaio.

Tirar estes jovens de dentro do conflito para virem estudar, ainda que por um ano, é fazer a (boa) diferença na vida dos outros. E, para variar, em modo não assistencialista.

E foi assim que também eu ganhei qualquer coisa porque, subitamente, veio-me à memória um poema que foi quase um mantar na minha juventude, e de que há demasiado tempo me tinha perdido.

 
Et un sourire

La nuit n'est jamais complete.
Il y a toujours puisque je le dis,
Puisque je l'affirme,
Au bout du chagrin une fenêtre ouverte,
Une fenêtre éclairée.
Il y a toujours un rêve qui veille,
Désir à combler, faim à satisfaire,
Un cœur généreux,
Une main tendue, une main ouverte,
Des yeux attentifs,
Une vie, la vie à se partager.

 
Paul Eluard.

Nota: os não francófonos que me perdoem hoje.