- Turmas de 30 alunos, e de 26 para o 1º ciclo.
Para se aproximar mais da escola do seu tempo podia até
fazer turmas com as quatro classes, como antigamente acontecia lá na aldeia
onde uns aprendiam e outros iam guardar porcos.
- Exames da 4ª classe.
Antigamente a 4ª classe era o fim da linha de estudos; agora
ainda vão estudar mais oito ou dez anos mas é bom que se habituem a chumbar
logo cedinho.
- Turmas de crânios e turmas de burros.
Aqui o ministro foge às regras do passado – os burros lá
atrás e os espertos à frente; mas talvez esta seja uma nova forma de escola
inclusiva, quem sabe.
- Fim das provas especiais para alunos especiais.
Esta é mesmo inclusiva. Não queremos cá estigmas, aqui é
tudo igual (e desumano) como no tempo do senhor ministro.
E pronto, com umas poucas ideias bafientas se reforma o
ensino do século XXI à luz do maravilhoso ensino de meados do século XX.
Se bem entendo, para o senhor ministro a vida não mudou
nada, a sociedade não mudou nada, a escola (seu reflexo) não mudou nada, e o
melhor mesmo é voltarmos aos saudosos anos 1950.
Ditosa pátria que tais ministros tem.