Mostrar mensagens com a etiqueta Cultura. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Cultura. Mostrar todas as mensagens
quarta-feira, julho 09, 2014
terça-feira, setembro 27, 2011
Fazer mais com menos? Chamem a turma do Harry Potter
Transcrevo parte do último parágrafo porque o subscrevo:
“…a conversa de mau taxista, nas palavras de António Pinto Ribeiro, chegou à boca dos governantes. Para este ensaísta e programador, é o momento de a comunidade artística apresentar propostas concretas. O momento de se começar a reconhecer cabalmente que a “marca” Portugal vende mal ou não vende em muitos domínios “excepto no da cultura, dos criadores, escritores e cientistas”. Sabe o contribuinte que a sua comparticipação anual para a cultura, em termos de impostos directos, ronda os três euros por mês? E que a economia da cultura é hoje das mais rentáveis e mais capazes de gerar trabalho?”, questiona Pinto Ribeiro. Tudo mudaria, é claro, se quem detém o poder consumisse cultura como uma prática normal. Haveria então a percepção de que, sem a intervenção do Estado, o tecido artístico do país “não sobreviverá, como não sobreviveria em França, na Alemanha ou no Brasil. Como a agricultura, as pescas ou o comércio não subsistem sem políticas económicas de investimento…”
“Fazer mais com menos”, eis a grande divisa dos nossos governantes. Será que alguém acredita nisso quando o menos já é tão menos que até a troika achou que não se podia cortar nada na cultura e na ciência?
Parece que o FJ Viegas acredita, e como tem muitos amigos no meio todos se estão a fazer de cegos, surdos e mudos. Eu não acredito nem na divisa nem no Viegas. Mas decidi dar o benefício da dúvida mais um tempo, esperando estar redondamente enganada.
Pelo sim, pelo não, se é para fazer magia o governo devia chamar o Harry Potter a ver se ele conseguia fazer mais... de quase nada.
sexta-feira, agosto 19, 2011
Lisboa na Rua
Uma boa iniciativa que os lisboetas acolhem com agrado e boa participação. Imagens de ontem ao fim da tarde no Largo S. Carlos com a Orquestra Jazz de Matosinhos.
Aproveitemos.
quarta-feira, junho 29, 2011
sexta-feira, abril 08, 2011
O optimista economicista
Segundo notícia do Público online, o Instituto dos Museus e da Conservação, dirigido por João Brigola, está a preparar medidas para reduzir as entradas gratuitas nos museus e palácios a um domingo por mês, em vez da actual situação em que a entrada é livre todos os domingos.
Diz J. Brigola que há demasiadas entradas gratuitas e que com as novas medidas poderia aumentar as receitas em 800 000 euros anuais. E se, por causa dessas medidas, o número de visitantes diminuir, o que o optimista Brigola não receia, não faz mal, porque "o que daí resulta [em termos de receita] é sempre um ganho", diz.
Ora aí temos um bom gestor à frente da cultura; a preocupação não está em criar mais públicos para os museus, mas sim em que estes saiam mais baratos ao Estado.
O ano passado já entraram em vigor algumas medidas para diminuir as entradas gratuitas mas só se perderam 13 620 visitantes. Vamos lá, o que é isso num país em que, cada vez que vamos ao museu, temos que dar “um chega para lá” no vizinho, tal é a multidão que se acotovela diante das obras de arte? Nada, claro!
Porque é que não pomos o homem na CP ? Com esta cultura empresarial, era onde devia estar, parece-me. Se ele consegue ganhar 800 000 euros em 52 domingos imagine-se o que ele faria a deficitária CP ganhar em 365 dias.
Passos, você tem aqui homem!
Passos, você tem aqui homem!
Quanto a nós, vamos todos para o centro comercial ao domingo, que lá não se paga, nem para entrar nem para ver as montras.
Boa, Brigola?
Subscrever:
Mensagens (Atom)