Mostrar mensagens com a etiqueta Crise. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Crise. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, julho 25, 2013

Roupa velha


Um governo pouco novo tomou posse.
 
Antes, passando os olhos por jornais, blogues e televisões, constatei o afã de cada comentador/escrevinhador em encontrar o “vencedor” da crise política.
 
E houve para todos os gostos – para uns foi Passos, para outros Portas, para outros Cavaco (???), para outros Seguro. Só me falta mesmo encontrar alguém que, depois de aprofundada análise, prove que o grande vencedor foi Jerónimo de Sousa.
 
Enquanto eles esgrimiam argumentos para encontrar o vencedor, nós demonstrávamos total indiferença pelo tema, tal como agora com a constituição do remodelado governo.
 
Sabemos que o que nos servem não passa de roupa velha, aquele colestrólico prato que se faz para aproveitar restos de frango assado, mas quem se vai importar com isso?
 
Temos prática, muita prática, de comer e calar.  
Acho que até gostamos.

terça-feira, janeiro 03, 2012

Conselhos para mentecaptos

Nos últimos tempos, as publicações portuguesas, mesmo as que se pretendem mais sérias, têm-se dedicado a ensinar os seus leitores a poupar.

É a crise, é a crise, e lá vai disto.

Você tem a certeza que já leu todos os livros que tem em casa? Dê uma volta pela estante e vai ver que não precisa de comprar nada este ano.
E para que vai ao cinema? Não tem filmes com fartura na televisão? E não tem o vídeo on demand?

Está a pensar que precisa de roupa? Ora vá lá dar uma voltinha ao roupeiro e depois diga se não temos razão quando afirmamos que tem roupa até de mais. E se precisar de dar uns pontinhos para ajeitar alguma coisita isso só lhe fará bem.

A torneira pinga? Nem pense em chamar o canalizador, faça você mesmo, bricolage faz bem à saúde e no fim vai ver como se sente realizado.

Mania de almoçar fora? Acabe com isso já; há lancheiras lindas para as senhoras, e para os senhores a patroa certamente lhe fará uma sandocha com alface e tomate e pepino e ovo cozido, só coisas saudáveis, que o senhor meterá no bolso e ninguém dá por nada.

Pensarão que os portugueses são 10 milhões de mentecaptos que precisam que lhes ensinem a poupar porque viveram sempre no maior desafogo?
E se todos decidissem, de repente, viver como monges budistas quantos milhares de postos de trabalho a mais se iriam perder?
Leio estas coisas e parece que inicio uma viagem no tempo que só pára nas Modas e Bordados do tempo da minha avó.

Nota: por mais que me esforce por "engolir" o Acordo Ortográfico não consigo escrever para em vez de pára como se verifica no fim do post.

terça-feira, novembro 15, 2011

Há eleições à vista?

Primeiro foi o Álvaro a anunciar o fim da crise em 2012, agora vem o Cavaco dizer que em 2013 já estaremos competitivos e a crescer.
Não sei se há eleições em breve e eu não dei por isso, se eles acham que somos todos totós ou se andam a tomar coisas esquisitas.