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terça-feira, fevereiro 19, 2013

Eu (sem Peixoto) na Coreia do Norte


Tive um pesadelo. Sonhei que vivia na Coreia do Norte, que o querido líder tinha morrido há mais de um mês e o povo ainda não tinha sido informado para o poder começar a chorar.

Acordei assarapantada com o raio do sonho até porque, de facto, há imenso tempo que não vejo nem oiço o nosso querido líder.

Será que morreu e a gente não sabe?
Mas, pensando bem, que diferença nos faz que esteja morto ou vivo?!
E se é para chorar, podemos sempre chorar mais tarde.


quarta-feira, abril 04, 2012

Um exército de crianças

Esta pequena notícia do DN, se bem atentarmos nela, indigna tanto como outras, a que se dá grande destaque, sobre o uso e abuso de crianças. Mas, para a comunidade internacional, a Coreia do Norte só é notícia importante quando ameaça com o seu poder nuclear ou quando nos oferece o espetáculo da morte do querido líder.

Ora, segundo a notícia, o exército norte-coreano passou a aceitar mancebos com a altura de 142 cm, em vez dos anteriores 145 cm, devido ao raquitismo da nova geração provocado pela grande fome dos anos 1990.
Este exército, o quarto maior do mundo, é composto por 1,2 milhões de soldados com 16 e 17 anos, que cumprem o serviço militar por um período mínimo de 10 anos.

Quando imaginamos rapazes/meninos de 16 anos, com um metro e quarenta e dois de altura, de arma na mão, cumprindo treino militar, quais os sentimentos que nos dominam? Muitos e todos desagradáveis.
Mas são meros sentimentos individuais, porque o mundo, como um todo, nem olha; e se olha pensa – que se lixe.
São as notas de rodapé no nosso dia-a-dia.


Nota: para quem quiser saber melhor o que foi a grande fome na Coreia do Norte volto a recomendar o livro que já referi aqui.

sexta-feira, julho 01, 2011

Uma imagem vale mais que mil palavras


Esta imagem de satélite foi roubada ao blogue A Terceira Noite por a considerar tão impressionante. Integra, a preto e branco e com muito má qualidade, o livro A Longa Noite de um Povo, A vida na Coreia do Norte da jornalista Barbara Demick, e mostra a região da Coreia do Norte mergulhada na escuridão, ao lado da Coreia do Sul e do Japão imersos em luz (talvez até demasiada).
Apesar de a leitura do livro ainda estar no começo, parece ser um bom documento sobre um país de que, afinal, sabemos tão pouco.

A Longa Noite de um Povo
A vida na Coreia do Norte
Barbara Demick
Temas e Debates/Círculo de Leitores

O livro foi vencedor do prémio Samuel Johnson 2010, a mais importante distinção britânica para a não-ficção.