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quinta-feira, dezembro 06, 2012

Coragem, gosto

Coragem intelectual é um bem escasso por aí.
Coragem física, idem.
Mas aprecio as duas, quer nos homens, quer nas mulheres.

Há dias critiquei aqui a “coragem” do fulano que chegou a mandar, num só dia, mais de 100 SMS a um outro que lhe assediou a mulher. Tinha a coragem toda na ponta dos dedos e atrás do telemóvel.

A José Mourinho, pelo contrário, não se pode negar coragem.
Não encontrei o vídeo que vi num noticiário mas encontrei a notícia. Resumindo-a, “o treinador do Real Madrid avisou que ia entrar sozinho em campo antes do dérbi com o Atlético para ser “assobiado à vontade”.

E assim fez. Quarenta minutos antes de o jogo começar, Mourinho ofereceu o “peito às balas” e ali ficou sozinho, especado, ouvindo assobios e aplausos. Entendeu que, se a causa da discórdia é ele, então ele vai aparecer sozinho para que a equipa não sofra os assobios que o têm como destinatário.

Teatral? Talvez, mas todo o espetáculo vive disso também.
 
Porém, se coragem se define como firmeza de ânimo na adversidade, goste-se ou não do estilo (e eu até nem sou fã), não se poderá nunca dizer que este homem não tem tudo en su sitio.