O que eu não sabia mesmo é que nesta república, que eu
julgava laica, também manda o Papa.
Fiquei a saber, pelo
Expresso do último sábado, que o expedito primeiro-ministro, que a maioria
dos portugueses elegeu mas todos temos que gramar, afinal nem sequer consegue
acabar com os feriados religiosos sem autorização do Papa.
Será santa ignorância, a minha, mas o facto é que tenho
vindo a perceber que, por aqui, não há governantes – todos não passam de
chefias intermédias equiparadas a, vá lá, a director-geral.