Mostrar mensagens com a etiqueta Concertação Social. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Concertação Social. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, janeiro 25, 2012

Proença, o português

O editorial do Expresso de sábado passado coloca uma questão que eu também já tinha aflorado aqui.

Escreve, a dado passo, o editorialista:
Fica-se a perceber o que o país, o Governo, os patrões e a UGT ganham com este acordo (Concertação Social); mas não se percebe o que ganham os trabalhadores.
E conclui que não ganham nada, só perdem, e muito.

Era essa a pergunta que eu gostava que a CGTP tivesse feito ao maralhal que lá estava – o que têm para a troca?
Era preciso obriga-los a dizer que não tinham cromos nenhuns mas queriam a coleção toda, e dada.

Contudo, no meio desta desgraça, houve uma parte muita divertida: o argumento dado por João Proença para justificar a sua assinatura – é que, se não assinasse, podia ser pior.
Tão português!

Teve um acidente e partiu uma perna? Ora, teve muita sorte, porque podia ter morrido.
Por cá é sempre assim, com a graça de Deus.

sexta-feira, janeiro 20, 2012

A resposta é sempre NÃO

A CGTP bateu com a porta, bem cedo, nas reuniões da Concertação Social.

Eu gostava que ela tivesse ficado mais um pouco e que tivesse perguntado aos patrões o que davam aos trabalhadores em troca do tanto que lhes vão tirar. Concertação deve ser um “toma lá, dá cá”, não?

Depois, podia bater com a porta e vir dizer-nos o que eles tinham respondido. Eu gostava.

O PCP não quis juntar-se aos deputados do PS e do BE para pedir a fiscalização sucessiva do OE por “discordância fundamental” em relação a “alguns dos fundamentos” apresentados no documento. E acrescenta que “O corte é inconstitucional seja feito a todos os trabalhadores, seja feito apenas aos do sector público”. (Público)

Já sabíamos, mas isso é motivo para recusar liminarmente uma ação unitária?

O povo de esquerda que me desculpe mas, neste caso, purismo em excesso tem o mesmo efeito do colaboracionismo. E desmoraliza muito.