Fico a olhar para aquilo e instala-se-me uma estranheza; aquela
conversa não é nem de macho nem de
fêmea.
Christine Lagarde, como Margaret Tatcher, Golda Meir, Indira Gandhi
ou Angela Merkel, tudo mulheres que chegaram ao topo na política, pertence a um
género híbrido – cabeça de homem em corpo de mulher (preferências sexuais não
cabem nesta observação, obviamente).
De Golda Meir, David Bem-Gurion chegou a dizer: “é o único
homem do meu gabinete”.
As referidas senhoras só chegaram onde chegaram porque os
homens as DEIXARAM chegar lá, cientes de que, uma vez no lugar, conseguem ser
mais duras do que eles próprios.
Elas não são Mulheres na política, são um mix desagradável que, que eu tenha dado
por isso, nunca trouxe ao mundo nada de realmente inovador ou, sequer,
diferente.