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quarta-feira, abril 24, 2013

Eu gostava que eles fossem














Eu gostava que eles fossem, os militares do 25 de Abril, que fossem ao Parlamento amanhã, com as suas fardas de gala, com o seu cravo vermelho ao peito, com dignidade, orgulho e brio.

Olhar para eles iria fazer-me bem.

Vê-los na casa da democracia e da liberdade, naquela NOSSA casa, seria reconfortante.
Sim, eu gostava que eles fossem.

Mariquices …

segunda-feira, abril 30, 2012

Cronistas irritados

A decisão de Mário Soares e da Associação 25 de Abril de não participarem nas comemorações oficiais do dia 25 de Abril irritou profundamente comentaristas, cronistas e afins. Afinal, não foi só Ricardo Costa, foram quase todos.

Henrique Monteiro, no Expresso de 28/04/2012, lamenta que Vasco Lourenço tenha dito que “os eleitos já não representam o povo”. Bom, eu também acho que não é bem isso, mas todos conhecemos o jeito que Vasco Lourenço tem para se comportar com elefante em loja de porcelana. Os eleitos representam sempre o povo que os elegeu, podem é, uma vez eleitos, governar contra ele. É o que está a acontecer e era o que deveria ter sido dito, mas a Associação tem o direito de tomar as posições que entender.

Henrique Monteiro diz também que Sampaio esteve presente porque, esse sim, sabe distinguir “o essencial do acessório”.
Não tenho tanta certeza disso.

Ainda hoje acho, contra tudo e contra todos, que ele é o primeiro responsável pela situação em que nos encontramos.

Ao dar posse a Santana Lopes em 2004, seguindo as ordens de Barroso, fez o país cair nos braços de Sócrates no ano seguinte. Tudo poderia ter sido diferente (ou não, quem sabe?) mas esta decisão de Sampaio tem um peso enorme na história recente do país, e parece estar completamente esquecida. Sim, também Sampaio, aí, traiu a confiança de quem nele votou, dando agora ares de virgem impoluta. Na política portuguesa não há disso.

Quanto a Mário Soares, já aqui disse que “não dá ponto sem nó”. Depois de ter andado com Passos ao colo, infletiu o caminho e quis dar um recado qualquer. Qual? A quem? A resposta pode não ser, para já, óbvia, mas, mais cedo ou mais tarde perceberemos, porque Soares pode estar velho, mas parvo é que ele não está.
Azar o de comentaristas, cronistas e afins.