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segunda-feira, setembro 02, 2013

A senhora NÃ

Alguém podia fazer um grande favor a Ana Avoila, a nós todos, e à língua portuguesa: era explicar à senhora que, em português, não existe a palavra NÃ, só a palavra NÃO.

Ela anda há anos a dizer, aos microfones das rádios e televisões, que o governo NÃ pode fazer isto ou aquilo, e eu já não aguento mais ouvi-la.

Primeiro, porque é óbvio que o governo pode tudo, e depois porque detesto gente que, podendo não o ser, opta por ser bruta.

Ana Avoila vive rodeada de gente que não diz NÃ, mas ela insiste, não dá por nada.

De caminho, esse mesmo alguém podia dizer ao Cristiano Ronaldo que não se anda CA bola, mas sim COM a bola.
São coisinhas tão elementares que só gente burra não consegue mesmo assimilar, ainda mais se frequenta, todos os dias, os círculos do poder e do dinheiro.

sexta-feira, maio 24, 2013

A dona da greve

Ontem vi na televisão Ana Avoila, de CGTP, a dizer que marca a greve da função pública quando quiser e não tem que dar contas a ninguém, naquele jeito um bocado labrego que lhe é peculiar.

Quando ela desapareceu do ecrã fiquei a pensar que já não me basta indignar-me diariamente com o governo, com a oposição, com o Presidente da República, com a Justiça, com os bancos, com a Europa etc., ainda tenho de passar a indignar-me também com os sindicalistas. Malapata.

As Avoilas que povoam os nossos sindicatos são, mais ou menos, como os jotinhas, isto é, fazem toda a sua vida dentro da organização que os sustenta, vão ganhando poder, e quando já ocupam lugares com poder de decisão também não se atrapalham - decidem de acordo com o parecer do seu umbigo, indiferentes a uma realidade que desconhecem porque não a frequentam.

Ana Avoila é apenas mais uma que parece não entender nada do sentimento dos portugueses que ainda têm trabalho, e que querem uma greve tão grande quanto possível, para que tenha significado, peso político, e para que valha a pena o sacrifício que fazem e o que impõem.

Ana Avoila quer apenas a sua grevezinha, por si decidida e manobrada.
Ana Avoila é poucochinha.
Ana Avoila, a sindicalista, está tão impreparada para o tempo que vivemos como o governo.
Ana Avoila está há demasiados anos sem trabalhar.
Está só no sindicato.