Talvez há mais de uma década. E as nossas esperanças num ano melhor foram sempre adiadas… por mais um ano.
Chegados ao final deste insano 2012, quase parece uma piada
de mau gosto desejar um bom ano de 2013 a alguém.
Porém, se já sabemos dos mimos que os governantes nos preparam,
nada sabemos ainda de como este povo, velho e paciente, a eles reagirá.
Nada é para sempre.
Não quero o medo. Não acredito no destino nem em
inevitabilidades.2013 será aquilo que estivermos dispostos a fazer dele, em termos pessoais e, talvez sobretudo, colectivos.
Por agora, é apenas tempo de desejarmos uns aos outros, num
exercício de liberdade e insolência, aquilo que, de facto, nos é devido − um BOM ANO NOVO.
Temos 365 dias para o reclamar a quem de direito.