Vem de lá o Paulo Portas, questionado sobre o assunto, e
diz, mais coisa menos coisa – “para mim, o mais importante é cada um de nós, no
dia da independência de Portugal, dar o seu contributo para que Portugal
recupere a sua independência”.
Ó Paulo, é bem verdade que uma desgraça nunca vem só.
Se este fosse o tempo em que você vestia a roupinha de
latifundiário patriota e telúrico, a gente ria-se e havíamos de o ouvir dizer
que os patriotas, consigo à cabeça, estavam escandalizados com o fim do feriado
em dia por demais importante para a nação.Agora que tanto precisamos de rir, você trata de vestir a roupa de estadista e de debitar discursos tão patrioteiros como foleiros, que nem dão para rir.
O menino não imagina o tamanho do desejo que tenho de o ver
voltar rapidamente ao armário para tirar o boné e o capote da naftalina.
Isso é que eram boas notícias.