O
acidente de frau Merkel, quando praticava esqui numa estância Suíça, provocou
alguns sorrisos e algumas piadas, mas poucos repararam, julgo, na notícia mais
completa do DN Economia – Esquis de Merkel tinham 25 anos e eram da RDA
“…as
mais de duas décadas de uso terão deixado as suas marcas, sobretudo, em
materiais como a madeira.”, escreve-se .O título da notícia e o respectivo desenvolvimento, sabemo-lo hoje, constituem todo um programa e um modo de vida.
Esta
aventesma que nos calhau em (pouca) sorte, gere a sua vida, provavelmente a sua
casa, e seguramente o continente europeu, como uma dona de casa bronca e
avarenta que não hesita em pôr a vida em risco por estar obcecada com a
poupança.
O
mealheiro é a sua prioridade (suponho que o porquinho já terá virado javali) e,
por mais que lhe digam que, quem pode, deve consumir porque isso é bom para todos,
ela não se deixa convencer.Tramado mesmo, é que esta mulher, passados 24 anos sobre o fim da RDA, continua sem conseguir perceber um princípio elementar do sistema capitalista que professou − dinheiro faz dinheiro.
Não
será burra, mas lá que tem uma estranha inteligência, isso tem.
Espanta-me o DN Economia ter feito uma tradução tão errada do que vinha escrito no Bild. Esta notícia é um disparate sem pés nem cabeça. Ninguém sabe o motivo da queda, a chancelaria não conta os detalhes. O Bild limitou-se a especular: "Seria fadiga dos materiais? Não se sabe."
ResponderEliminarPela minha parte, nem sequer sei se esquis de fundo em madeira, com 20 anos (os dela terão sido feitos entre 1992 e 1995), se tornam perigosos e têm de ser trocados por outros.
Mas nada indica que tenha sido defeito dos esquis. Parece ter sido uma simples queda, como acontece tantas vezes na neve.
Helena, o DN pode ter feito uma má tradução e pode ser abuso falar de fadiga dos materiais, admito tudo isso, mas a mim pareceu-me possível porque é assim que eu vejo a Merkel - um Tio Patinhas ou uma dona de casa, no poder. Percebo que a Helena gosta dela, como a maioria dos alemães, mas eu não a elegi para me governar nem nunca disse que queria uma Europa como ela está a ser. Por isso prefiro uma saída ordenada do Euro e que cada um escolha democraticamente os seus governantes. Terei que gramar os Coelhos deste país, mas apenas eles. As Merkels a quem as elege.
EliminarA primeira vez que fui esquiar, há 23 anos, levei uns esquis de uma amiga holandesa que me convenceu que apesar de já serem da sua juventude ainda eram os mais adequados. E aí vi-me a esquiar com umas botas em couro e com uns esquis que ainda se prendiam a perna por uns atilhos de cabedal, o que na altura era já arqueológico. Resultado - a minha primeira experiência saldou-se numas canelas todas pisadas e num sofrimento perfeitamente escusado já nessa época. Agora com a troika calvinista voltei a repetir a experiência ...
ResponderEliminarPois, a troika quando nasce é para quase todos; e para a dona da troika se for calvinista. É o caso!
Eliminar