terça-feira, fevereiro 26, 2013

Alegoria da varejeira

Quando uma varejeira me entra em casa, primeiro abro portas e janelas dando-lhe todas as oportunidades de sair; se o porco insecto resolve não sair, então persigo-o sem contemplações e com todos os meios ao meu alcance até ao estertor final.

Por fim, ponho-o no lixo, que era, em vida, o seu local favorito.

E isto vem a propósito do quê? Não sei. Só sei que, ultimamente, quando me inteiro das notícias do dia, começo a pensar nas varejeiras e no prazer assassino de ouvir a quitina a estalar debaixo do bico do meu sapato.
P****...


2 comentários:

  1. O prazer que me dava ouvir esse som!

    (em primeiríssima mão, temos TF! Começa na 5ª:))

    bji gde

    ResponderEliminar