sexta-feira, dezembro 21, 2012

Natal, pois claro


Termina um ano carregado de desencanto e indignação.

Reivindico agora, para mim própria, um breve período com direito ao esquecimento, e a uma normalidade perdida no meu país.

Faz-se a árvore de Natal, compra-se o bacalhau, confeccionam-se doces que nos darão o conforto do açúcar sem pecado.

Natal é a celebração por excelência da cultura e civilização em que nos inserimos. Crentes, ateus ou agnósticos, poucos lhe escapam.

Como é próprio de todas as celebrações, o Natal é agregador, às vezes até reconciliador, reforça laços, une, quebra rotinas.

Terminado (à força) o tempo da lamúria contra o consumismo da época, e terminado, para muitíssimos, qualquer tipo de consumo, só a sua parte imaterial nos pode agregar como colectivo.

Celebremos então o imaterial – os afectos, a magia da luz, o sentimento de pertença.

Por estes dias, o importante, mesmo, é que cada um celebre um Natal que seja verdadeiramente o seu.
É o que vou fazer.

BOM NATAL.

5 comentários:

  1. Um grande beijo.
    No meu Natal, tu vais estar, de uma forma ou de outra!
    Rute

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  2. Querida Maria,

    Mais uma vez, um grande...enorme...beijinho e renovar os votos de um Feliz Natal!

    Bem haja por tudo, minha querida amiga

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