“Linha infinita: história interminável
Um ramo fértil tem origem no
livro: a escrita e a leitura são tarefas inacabáveis. Demoradas. Uma linha
atravessa o livro, reinventa-se a cada página e transita para outros: como se
de um mesmo livro se tratasse. Uma
linha imemorial que vem de trás e que
nos ultrapassará. Linha infinita que atravessa a História. Os autores
contaminam-se. As personagens, citações e ideias migram de uns livros para
outros. As leituras cruzam-se criando novos sentidos. Abrem-se estradas,
propõem-se passeios e deambulações. O livro exige de nós tempo.”
Notas: Texto que acompanha o núcleo "linha infinita: história
interminável" da exposição Tarefas Infinitas na galeria de exposições
temporárias do Museu C. Gulbenkian
Imagem do catálogo: Ana Hatherly (1929),
Mapas da imaginação e da memória, 1973
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